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domingo, 23 de outubro de 2011

DESAFIO A JUSTIÇA

Associações desafiam a Justiça em Cabo Frio

As associações que exploram ilegalmente as áreas públicas em Tamoios, Cabo Frio, e a prefeitura tentaram impor embargo de declaração à decisão do Juiz José Carlos da Frota Matos, da 1ª Vara Federal de São Pedro da Aldeia, de que a prefeitura e associações retirassem os portões e cercas que impedem o direito de ir e vir do cidadão, garantidos pela Constituição da República Federativa do Brasil.
A prefeitura alegou contradição na sentença que a condenou ao pagamento de indenização por danos morais à coletividade, sustentando que o patrimônio do município é da coletividade e que estaria sendo condenada a indenizar a própria coletividade.
O Juiz tomou a decisão de não aceitar os embargos considerando que “A alegada contradição nada mais é do que raciocínio falacioso. A condenação é pelo fato do próprio Município não cumprir suas obrigações constitucionais e legais perante a toda coletividade, seja aos seus munícipes, seja a terceiros que são impedidos do direito constitucional de ir e vir. Em realidade, o que pretende o embargante é rediscutir questão de mérito já resolvida, com a qual não se conformou, não sendo hipótese de cabimento de embargos de declaração.
Assim, recebo os embargos para, no mérito, rejeitá-los. P.R.I.”
Enquanto tentam na Justiça reverter a situação em que se meteram, haja visto, que também o Supremo Tribunal Federal, decidiu que ninguém é obrigado a pagar a associações, a diretoria das associações que exploram as áreas públicas da orla de Tamoios, mancomunadas com a prefeitura de Cabo Frio, resolveram desafiar a Justiça não cumprindo a sentença do Juiz Federal.
Conforme mostram as fotos a seguir, as associações e prefeitura além de não cumprir a decisão, ainda fazem ações em desafio à Justiça.
A diretoria destas associações se reuniram e, com apoio da prefeitura, que distribui verbas públicas pra jornais, resolveram exigir do diretor de um jornal com veiculação em Tamoios que fizesse reportagem mostrando que fazem o bem para comunidade, tirando da própria comunidade a quantia necessária para isso. Eles utilizam sistema semelhante ao das milícias que agem em vários pontos do estado e saíram correndo a recolher no comércio jornais que publicaram matéria a respeito da sentença condenando a todos a retirar portões e cercas.


Moradores do Vivamar construíram depois da sentença meio fio para enganar que ali não tinha uma rua

A hipocrisia: anuncio de que a rua é livre, boas vindas e portão fechado no Verão Vermelho

No Verão Vermelho 2, motorista precisa esperar porteiro abrir portão de rua de acesso à praia

No Santa Margarida, danos à APP com retirada da mata nativa e construção de cabine

Ruas interditadas no Santa Margarida

Outra rua interditada no Santa Margarida

Mais ruas interditadas no Santa Margarida

Pista da Orla também interditada por muro

No Santa Margarida o desafio à Justiça é maior: portão fechado a cadeado

A prepotência e arrogância: além de manter o portão fechado, interdita passeio público

No Verão Vermelho portões, muros e guaritas são mantidos, apesar da decisão judicial

Ninguém consegue passar com os portões fechados

Não disse!

Bloco de concreto impede acesso à praia pelo Vivamar

Ninguém passa do Vivamar para o Terramar e vice-versa. Nota-se a construção de meio fio após a sentença da Justiça Federal para enganar que ali não tem rua

Pesados blocos de concreto interditam as ruas de ligação entre Vivamar e Terramar

Cerca com arame farpado entre Verão Vermelho e Long Beach

Cerca com arame farpado e pedaços de troncos entre Orla 500 e Florestinha

Cerca de arame farpado impede transito entre Florestinha e Orla 500

Ninguém passa pelos arames farpados

Detalhe da construção de meio fio após a sentença judicial

Eles desafiam a lei no Long Beach: apague os faróis, acenda a luz interna, abaixe o vidro e identifique-se. Isso é usurpação de função pública. Pedir identidade é poder de polícia

Portão fechado a cadeado no Long Beach

Não precisa nem perguntar se estão desafiando a lei. Vale o que está escrito.

sábado, 22 de outubro de 2011

ESTELIONATO PÚBLICO

Estelionato público

A fome de dinheiro é excessivamente grande na Prefeitura de Cabo Frio. Não admira que os bilhões de reais arrecadados em impostos nos últimos anos tenham desaparecido sem que, absolutamente ninguém, saiba onde foram parar. Com toda certeza não foram em obras. Se houver justificativa de que foram usados em obras será necessária uma profunda investigação de rastreio desse dinheiro.
Mas, nosso assunto está ligado à Secretaria de Fazenda.
Vejam que um cidadão há uns dois ou três meses atendeu a convocação da prefeitura para parcelamento da dívida ativa.
Chegando na Secretaria, fez os procedimentos devidos e solicitou que, de acordo com a lei, a divida além dos cinco anos fosse prescrita.
O funcionário da Secretaria de Fazenda então orientou o cidadão a concluir o processo de parcelamento, pagar a primeira parcela e depois fazer a solicitação da prescrição.
Pasmem, amigos, o cidadão retornou esta semana à prefeitura e foi informado pelo funcionário do protocolo que deveria fazer o levantamento da dívida em questão.
O cidadão foi ao setor da dívida ativa da Secretaria de Fazenda e ali foi informado que nada poderia ser feito.
Explicou: como o cidadão fez o acordo de parcelamento da dívida, reconheceu a dívida e nada mais pode ser feito porque o sistema não aceitaria qualquer alteração do que já havia sido acertado.
O cidadão saiu da Secretaria de Fazenda sentindo-se ludibriado, roubado em seu direito.
Por isso e por tantas outras situações é que a gente sente muitas saudades de Alair.
Ninguém sairia da Secretaria de Fazenda de Cabo Frio sentindo-se enganado, ludibriado.
Lamentamos dizer que esta é a cidade para o cidadão que aquele que governa a base de quase duas dezenas de liminares, Marcos Mendes preparou para o cidadão.
Na verdade seria Marcos Mente, em razão dessa mentira grosseira dos funcionários da Secretaria de Fazenda. Eles são a imagem do chefe.
Só falta agora abrir as portas da cidade para o crime organizado.
Deus nos ajude.

CABO FRIO VIOLENTA

A cidade para o cidadão

Editora da Intertv assaltada em Cabo Frio


Amigos, ontem foi minha vez. Perdi! Perdi para os bandidos, para a violência. O primeiro assalto da minha vida foi no centro de Cabo Frio. Estou sem celular..... e pior que isso, estou triste. Triste com o ser humano!
· · · terça às 09:36 · Compartilhado com: Público

    • Alexandre Chumbinho Reflita sobre sua reação !!!.....Vc ganhou na megasena !!!.....Na próxima vez o desfecho pode ser muito negativo !!!
      há 15 horas ·

    • Roberta Florido Caramba, amiga! que chato. Bom, pelo menos não fizeram nada com você. Agradeça a Deus por isso. beijos
      há 2 horas ·

PREFEITURA DE CABO FRIO COMETE CRIMES

|Cabo Frio é Terra de Malboro, há uma tendencia de desrespeito às leis. A Prefeitura de Cabo Frio é a primeira a arrepiar as leis. Não cumpre a lei estadual de resíduos sólidos

Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente interditou lixão de Baía Formosa



Há quase um ano todo mundo sabia que as prefeituras de Cabo Frio e Búzios continuavam degradando o local. Todo mundo, Inclusive o MP

Eu denunciei o crime em novembro de 2010, mas ninguém fez nada para acabar com aquela vergonha

Na época, os blogs do professor Chicão e Cartão Vermelho, de Álex Garcia, postaram minha denúncia



O jornal O Dia, desta segunda-feira (17), informou que a Delegacia de Proteção ao Meio-Ambiente (DPMA) interditou o Lixão de Baía Formosa e prendeu dois homens por crime ambiental. Um deles foi identificado como diretor da Secaf.

Ainda segundo matéria do jornal O Dia, os policiais constataram a presença de muito material orgânico o que atrai a presença constante de aves carniceiras.

Acontece, porém, que todo mundo sabe que o lixão de Baía Formosa nunca foi desativado. Todo mundo sabia, mas ninguém fez nada para acabar com aquela degradação ambiental.

O Ministério Público Estadual tem conhecimento que as prefeituras de Cabo Frio e de Búzios nunca pararam de colocar resíduos no lixão de Baia Formosa, embora o próprio MP tivesse firmado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) com as duas municipalidades. No documento, as prefeituras se comprometeram a não mais utilizar o local como vazadouro de material orgânico.

Mas esse TAC nunca foi cumprido pelos prefeitos Marquinho Mendes e Mirinho Braga.

Em novembro de 2010, por e-mail, denunciei o fato ao MP, inclusive com fotos da degradação ambiental e humana, depois de ter ido ao local, acompanhado do engenheiro civil e ambientalista Ricardo Barros.

Por duas vezes, tentei entrar no Lixão, mas fui barrado no portão, até que no dia 30 de novembro de 2010, na companhia do ambientalista, “colei” meu carro num caminhão da Secaf que chegava e entrei, sem dar tempo ao funcionário de fechar o portão.

E o que vi no lixão foi estarrecedor.

O ambientalista Ricardo Barros fez dezenas de fotos de toda a degradação. Lixo orgânico, centenas de pneus e homens, mulheres e crianças que disputavam com urubus e milhares de moscas, os restos de carnes, de legumes e de frutas.

Máquinas, trator de esteira e caminhões (todos com a logomarca da Secaf) operavam tranquilamente no lixão.

Enquanto nos movimentávamos pelo interior do lixão, fui abordado de forma truculenta pelo porteiro. Muito assustado, o homem me disse que meu carro estava preso, por ter entrado sem autorização. E ainda ameaçou furar os pneus por ordem, segundo ele, de um diretor da Secaf. O homem disse que tais atitudes eram por determinação do diretor, que falava com ele no celular. Pedi que me passasse o celular. O diretor nem me cumprimentou ao telefone e foi logo me ameaçando, dizendo que eu acabara de provocar a demissão do porteiro. Retruquei dizendo que se ele tivesse juízo não deveria mandar embora o funcionário, que não tinha culpa nenhuma e se alguém estava cometendo um crime era ele e não eu. Fui enfático, disse que situação ali era degradante, tanto do ponto de vista ambiental, como também do humano.

Na tarde daquele dia relatei todos os fatos por e-mail ao MP. Os blogs SOS Dirlei e Cartão Vermelho (de Álex Garcia) postaram no mesmo dia as fotos e o texto que que redigi e enviei, destacando a gravidade de tudo o que eu e o ambientalista Ricardo Barros documentamos no local.

Relembre a matéria postada nos blogs em 30 de novembro de 2010.



Lixão de Bahia Formosa é uma vergonha

Na manhã desta terça-feira fui ao Lixão da Bahia Formosa, acompanhado de um ambientalista e engenheiro civil, bastante conhecido na região. A visita foi motivada por uma série de denúncias que recebi dando conta de que a prefeitura de Cabo Frio, através da Secaf, continuava vazando grande quantidade de lixo orgânico naquele local.

Como se sabe, o lixão está instalado em área de preservação ambiental e estaria desativado por conta de um Termo de Ajuste de Conduta – TAC, assinado pelo Município com o Ministério Público Estadual. No documento, a Prefeitura de Cabo Frio se comprometeria a parar imediatamente o despejo de lixo no lugar e também a recuperar a área degradada.

Mas ao contrário, o que se vê no local são montanhas de lixo e pessoas pobres disputando com urubus e com moscas os restos de comida, de carnes e de frutas estragadas. Um verdadeiro atentado à cidadania e à dignidade humana.

Degradante é o mínimo que se pode dizer sobre a condição das dezenas de pessoas que catam lixo ali. É também degradante a situação dos operadores das máquinas (uma Retroescavadeira e um Trator de Esteira) que trabalhavam a todo o vapor.

Merece registro o nervosismo explicitado na reação truculenta do representante da Secaf. Extremamente hostil e ameaçador, por telefone, o senhor Adilson (tenho gravado o número do celular dele), afirmou textualmente que o funcionário responsável pelo portão de acesso ao lixão (identificado como Gomes), seria sumariamente mandado embora da Secaf. O crime cometido? Ter permitido a entrada de pessoas estranhas ao interior do lixão.

A bem da verdade, vale ressaltar que o citado funcionário tentou impedir o nosso acesso. Ele chegou a sinalizar, da guarita onde estava, mas seguimos um caminhão que entrava. E só paramos, cerca de 500 metros depois, já junto às pessoas que catavam lixo.

Ocorre que as mesmas fontes que informaram em relação ao funcionamento do lixão, também informaram que qualquer carro estranho era terminantemente barrado no portão de entrada, daí termos “pegado uma carona” no caminhão que chegava abarrotado do lixo.

Diz-se que uma imagem vale mais que mil palavras. As fotos tiradas no Lixão de Bahia Formosa são, sem trocadilho, o retrato fiel do descaso do governo municipal com o meio ambiente, com as instituições (nesse caso com o MP com quem teria firmado o TAC) e, sobretudo, com aqueles seres humanos que se alimentam do lixo. Aquelas pessoas se alimentam com o que sobra dos urubus, dos cães e das moscas não porque gostem, mas porque na cidade de mais de R$ 1 milhão por dia, falta emprego, falta trabalho, falta programa social sério, falta amor às pessoas, falta respeito ao dinheiro público. Falta, enfim, vergonha na cara.

Sim, vergonha na cara senhores governantes de Cabo Frio!

Com a palavra o Ministério Público Estadual.