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segunda-feira, 14 de junho de 2010

O ACORDÃO DA IMORALIDADE - PARTE II

Janio quebra a mão



Os personagens da trama “Acordão da imoralidade”, em cartaz
desde o início do mês em Cabo Frio

Não tenho nenhuma dúvida de que se trata de uma realidade esse tal de “acordão” perpetrado pelo que poderíamos definir como a ala da reserva moral da política da Região dos Lagos, pois foi denunciado por Dirlei Pereira, homem de ilibada moral. É de se admirar que pessoas com o passado político de Mirinho Braga e José Bonifácio (o Zezinho), tenham se aliado ao político mais processado de todos os tempos no país e detentor de 17 cassações eleitorais para um acordo com intenção de disputar prestígio político com Alair Corrêa e sua história política de quatro mandatos de prefeito, dois de vereador e dois de deputado.

O que faz uma pessoa com reserva moral se envolver com esse tipo de pessoas? Gostaria de saber. A única coisa que me passa pela cabeça no momento é poder. O dinheiro atrai as boas almas para a desgraça. Judas vendeu Jesus por 30 moedas. Depois desse exemplo, qualquer um pode vender a qualquer outro, dede que não cuide com zelo de sua reserva moral, de sua dignidade.

Esse “acordão da imoralidade” desenhado no gabinete de Mirinho Braga com a presença de José Bonifácio, pedetistas das velhas hostes, deve estar fazendo o líder máximo do PDT, Leonel Brizola, estar se revirando no túmulo. Acredito que ele está revirando desde que morreu e o partido caiu em mãos de trabalhistas não muito convictos.

O melhor exemplo é esse: com Brizola vivo, Carlos Lupi (atual presidente do PDT) jamais seria ministro, mesmo sendo de Lula, um governo à esquerda.

Quem conviveu próximo de Brizola, como eu que tive oportunidade de estar várias vezes com ele nos gabinetes do palácio, sabe bem o que estou dizendo. Para os casos de Mirinho, Zezinho e Jânio, Brizola diria: estão “costeando o alambrado”, como cansou de dizer a respeito de Anthony Garotinho. Este pulou a cerca com a ambição de se tornar governador. Fez das suas e foi cassado pela Justiça Eleitoral com risco de nem poder se candidatar ao governo do estado nas próximas eleições.

Jânio, não pensou e participou deste “acórdão” espúrio que tem como única finalidade o massacre do povo Cabo-friense, já cansado do desgoverno deste que aí está gastando tododinheiro público sem realizar absolutamente nada em favor da população.

Nesta altura dos acontecimentos, Brizola diria: Jânio foi acometido pelo mal da vaca louca e pulou o alambrado, deixando o povo para trás e se aliando a elite gananciosa de Cabo Frio que objetiva unicamente o lucro, as benesses do poder, as facilidades e a desorganização para delas usufruírem econômica e politicamente.

Jânio demonstra sua pequena visão política e lamentável que tenha participado desse jogo tendo como fiadores, dois experientes políticos: Mirinho e Zezinho.

Quando pulou a cerca, Jânio quebrou a mão, à direita.

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