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sexta-feira, 19 de agosto de 2011

DO DIÁRIO DO NORDESTE

Crime no rio - a EXECUÇÃO DA JUÍZA

Patrícia Acioli temia julgamento

Publicado em 16 de agosto de 2011

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O governador do Rio, Sérgio Cabral, recusou o apoio da Polícia Federal AGÊNCIA BRASIL

A Secretaria de Segurança afirmou que considera a Divisão de Homicídios da Polícia Civil apta para investigar Rio de Janeiro. A juíza Patricia Acioli, morta na última quinta-feira em Niterói, temia um julgamento que estava marcado para ontem, a ponto de alterar sua rotina, segundo relataram à polícia parentes e conhecidos. O caso é o do policial civil aposentado Luiz Jason Tosta Pereira, acusado de ser um dos responsáveis por uma chacina de cinco homens em São Gonçalo, em 1993. "O crime teria sido praticado por motivo torpe, qual seja, execução das vítimas consideradas criminosas em ´justiçamento´ típico de atividade de extermínio", escreveu Acioli na sentença em que decidiu pela manutenção da prisão temporária, em dezembro de 2009. Em março, Jason foi posto em liberdade após ter o habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça do Rio. Com a proximidade do julgamento, Patrícia Acioli evitava sair de casa. Segundo parentes, essa rotina passou a ser comum a partir de fevereiro, quando as ameaças contra ela aumentaram. A reportagem tentou contato com o advogado de Jason, mas ninguém atendeu o telefone em seu escritório. Seu julgamento acontecerá em 30 de setembro e ficará a cargo do juiz Alexandre Oliveira Camacho de França, um dos três que substituirão Acioli. Os outros dois são Marcelo Castro da Silva Ferreira e Adillar Teixeira da Silva Pinto. O jornalista Humberto Nascimento, primo da juíza, disse que os parentes ficaram "profundamente desgostosos" com o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB). Ele criticou o governo por recusar o apoio da Polícia Federal nas investigações.

Capacitada
A Secretaria de Segurança afirmou que considera a Divisão de Homicídios da Polícia Civil equipada e com bons profissionais. A pasta disse que pedirá o apoio da PF caso julgue necessário. As linhas de investigação vão de participação de grupos de extermínio, milícias, agiotas, máfia de transporte clandestino até crime passional. Nascimento diz que a família considera a hipótese de crime passional "não prioritária". Para ele, essa linha "é cômoda para o governo, Justiça, e Polícia Militar."

Nota do Blogueiro: Esse governo do Estado do Rio é uma piada: o governador Sérgio Cabral Filho recusa a ajuda da Polícia Federal para ajudar nas investigações e a juíza é executada. E vem. não sei quem da Secretaria de Segurança afirmar que a Divisão de Homicídios é equipada e com bons policiais?! Que tenha bons policiais, não se deve duvidar, mas equipada?! Mais de 90% dos crimes de homicídios no Rio estão impunes. Que aparelhamento é esse? Que capacidade é essa?
Isso é uma vergonha!
Verdadeiramente isso se chama impunidade, facilitação da ação dos grupos de milícia que desafiam o poder constituído.

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