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terça-feira, 29 de junho de 2010

JANIO QUEBRA A MÃO

O ARTIGO ABAIXO FOI TRANSCRITO NO BLOG DO ALAIR CORREA E RESULTOU EM COMENTÁRIOS DO JULIO VIGIANNI E CARLOS AZEVEDO. AGRADEÇO AOS DOIS E EM ESPECIAL AO CARLOS PELA FRANQUEZA E ILUSTRAÇÃO DA HISTÓRIA DOS PERSONAGENS DANDO-ME A OPORTUNIDADE DE CONHECER MAIS SOBRE A POLÍTICA DE CABO FRIO E SOBRE OS PERSONAGENS, COM PASSADO SUJO, CITADOS POR VOCE . O POVO PRECISA EXERCITAR A CIDADANIA COLOCANDO PARA FORA O CONHECIMENTO DA HISTÓRIA POLÍTICA DESTES QUE SE FAZEM PASSAR POR BONS. NA VERDADE, COMO VOCE DISSE, ELES SÃO FARINHA DO MESMO SACO E FARINHA DE BAIXA QUALIDADE, NÃO É MESMO, CARLOS?

APROVEITEI E ESCREVI SOBRE OS POLÍTICOS BI DE CABO FRIO. VEJA ARTIGO ABAIXO.


Os personagens da trama “Acordão da imoralidade”,
em cartaz desde o início do mês em Cabo Frio

Não tenho nenhuma dúvida de que se trata de uma realidade esse tal de “acordão” perpetrado pelo que poderíamos definir como a ala da reserva moral da política da Região dos Lagos, pois foi denunciado por Dirlei Pereira, homem de ilibada moral. É de se admirar que pessoas com o passado político de Mirinho Braga e José Bonifácio (o Zezinho), tenham se aliado ao político mais processado de todos os tempos no país e detentor de 17 cassações eleitorais para um acordo com intenção de disputar prestígio político com Alair Corrêa e sua história política de quatro mandatos de prefeito, dois de vereador e dois de deputado.

O que faz uma pessoa com reserva moral se envolver com esse tipo de pessoas? Gostaria de saber. A única coisa que me passa pela cabeça no momento é poder. O dinheiro atrai as boas almas para a desgraça. Judas vendeu Jesus por 30 moedas. Depois desse exemplo, qualquer um pode vender a qualquer outro, dede que não cuide com zelo de sua reserva moral, de sua dignidade.

Esse “acordão da imoralidade” desenhado no gabinete de Mirinho Braga com a presença de José Bonifácio, pedetistas das velhas hostes, deve estar fazendo o líder máximo do PDT, Leonel Brizola, estar se revirando no túmulo. Acredito que ele está revirando desde que morreu e o partido caiu em mãos de trabalhistas não muito convictos.

O melhor exemplo é esse: com Brizola vivo, Carlos Lupi (atual presidente do PDT) jamais seria ministro, mesmo sendo de Lula, um governo à esquerda.

Quem conviveu próximo de Brizola, como eu que tive oportunidade de estar várias vezes com ele nos gabinetes do palácio, sabe bem o que estou dizendo. Para os casos de Mirinho, Zezinho e Jânio, Brizola diria: estão “costeando o alambrado”, como cansou de dizer a respeito de Anthony Garotinho. Este pulou a cerca com a ambição de se tornar governador. Fez das suas e foi cassado pela Justiça Eleitoral com risco de nem poder se candidatar ao governo do estado nas próximas eleições.

Jânio, não pensou e participou deste “acórdão” espúrio que tem como única finalidade o massacre do povo Cabo-friense, já cansado do desgoverno deste que aí está gastando todo dinheiro público sem realizar absolutamente nada em favor da população.

Nesta altura dos acontecimentos, Brizola diria: Jânio foi acometido pelo mal da vaca louca e pulou o alambrado, deixando o povo para trás e se aliando a elite gananciosa de Cabo Frio que objetiva unicamente o lucro, as benesses do poder, as facilidades e a desorganização para delas usufruírem econômica e politicamente.

Jânio demonstra sua pequena visão política e lamentável que tenha participado desse jogo tendo como fiadores, dois experientes políticos: Mirinho e Zezinho.

Quando pulou a cerca, Jânio quebrou a mão, à direita.

Cesar Pinho

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2 comentários para “JÂNIO QUEBRA A MÃO – Por Cesar Pinho”
  1. Julio Viggiani disse:

    Acordão o nome já diz,acordo entre políticos de modo a trocarem entre si indulgências,benefícios e privilégios,independente do mérito ou considerações éticas.
    No bom português:” Vamos nos arrumar e o povo que se exploda”!!
    Em sã consciência, ninguém pode pensar ou tentar justificar que os participantes deste acordão aviltante, possa ter agido por ignorância, pois todos são velhos espertalhões na vida política.

  2. carlos azevedo disse:

    FARINHA DO MESMO SACO
    Meu querido Cesar Pinho, estou muito preocupado quando você vai buscar no José Novelino e Mirinho Braga substâncias comparativa de passado político limpo e puro. Os dois têm um histórico nebuloso quando à frente da administração pública. Quem sabe muito bem do que estou falando é o nosso deputado Alair Correa que ao sucedê-lo na prefeitura recebeu um tremendo abacaxi para descascar. Fruto da incompetência administrativa do senhor Novelino.
    Para relembrar, este senhor, antes de deixar a prefeitura, todos se recordam, comprou em Volta Redonda um tomógrafo sucateado, herança deixada para o então prefeito Alair além daquela enorme compra de salsichas, mais de meia tonelada, destinadas à merenda escolar de nossas crianças com prazo de validade bem curto ou seja quase vencido.
    A sua administração foi caracterizada por perseguições a funcionários além de uma série de maracutaias. Não foi à toa que conseguiu na justiça um salvo conduto para poder transitar pela cidade. O Dirley era vereador e denunciou muitas irregularidades na tribuna da Câmara que era presidida por quem? O doutor Marcos Rocha, que engavetava todos os pedidos de informações. Sempre viveu pendurado nas tetas do governo, seja municipal, estadual ou federal. Durante um certo período se aliou ao Moreira Franco permanecendo ele e seu irmão na prefeitura de Niterói. Só indo lá receber. Depois você sabe muito bem , foi para a CERJ, Búzios e Arraial do Cabo. E recentemente arrumou uma boquinha no Ministério do Trabalho destinado ao PDT e atuou como superintendente. Agora com o intuito de permanecer atrelado às benesses palacianas se debandou para o colo do Sergio Cabral, onde segundo um de seus amiguinhos já garantiu uma boca no futuro secretariado, caso Cabral retorne ao Palácio Laranjeiras. Como vê ele não é essa figura tão ética que imagina.
    A sua passagem pela Assembleia, um presente do deputado Conte Bittencourt só serviu para abrigar seus amigos, entre eles o Mirinho Braga que como chefe de gabinete ganhava o equivalente a um Secretário de Estado e vivia passeando para cima e para baixo no carro oficial como se fosse um parlamentar. Cesar, em passado bem recente o Mirinho teve suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas e uma série de desmandos praticou em Búzios. Como todos sabem. Só retornou à prefeitura porque seu antecessor conseguiu ser pior que ele.
    Então, meu querido Cesar Pinho, o que você queria esperar dessas figuras? Fidelidade? Compromisso? Trabalhar em benefício da população? Não. Eles não pensam em ninguém, só em seus interesses. Ao aliar-se ao grupelho que está hospedado no governo, eles não estão fazendo mais do que o dever de casa. Não querem ficar de forma alguma longe das tetas do poder. Essa aliança expúria configurada não vai chegar a lugar nenhum. A população já está de olhos neles. E, sem dúvida, darão a resposta, mas nas urnas, afastando-os do poder.
    Quanto ao Janio, que também é Mendes, não vou falar nada. Só relembrar aquele célebre escândalo conhecido na cidade como o da gasolina. Sabe Cesar , foram 1200 litros de gasolina consumidos em um pequeno espaço de tempo pelo automóvel que o servia quando era presidente da Câmara. Mas Cesar, tem um fato interessante: o veículo era movido a álcool. Em suma como dizia nosso grande líder Leonel Brizola são todos farinha do mesmo saco. Cesar, um abraço fraternal e desculpa pela franqueza.


    O TOTAL FLEX NO USO DO DINHEIRO PÚBLICO EM CABO FRIO. O EX-VEREADOR JANIO MENDES E O DEPUTADO PAULO CESAR SÃO BI.

    A poeira continua sendo levantada em Cabo Frio também com os veículos bi-combustível utilizados cada vez mais pelos políticos da cidade. É um Total Flex só nas contas públicas com essa gastança toda de combustível verificada nas contas do Deputado Federal Paulo César da Guia (PR). Segundo cálculos divulgados na mídia, gastou R$ 18 mil com combustível e lubrificante só nos primeiros meses deste ano, valor suficiente para rodar 68 mil quilômetros, ou cruzar o país 13 vezes do Oiapoque ao Chuí via BR 153, tendo por base o preço médio do litro de gasolina na capital do Rio (R$ 2,65) e uma média de 10 quilômetros percorridos por litro.


    O Deputado resolveu se manter em silêncio até, pelo que se sabe, segundo o Blog do Totonho, cair na asneira de responder a uma gozação quando passou em frente o Café Bate Papo, na Rua Major Belegard, no Centro de Cabo Frio. Perguntado qual o combustível usado no automóvel, o deputado, ao volante de seu bólido, teria respondido que o carro era Total Flex. Bom, está bem, obrigado pela informação, mas uma máquina Total Flex não explica e nem justifica os gastos exorbitantes.


    Mas caro amigo, leitor e eleitor, a história envolvendo carros bi-combustível vem de longe, em Cabo Frio. Naquela época, ainda nem se imaginava tal tecnologia. Ou era carro a álcool ou era gasolina ou era diesel. Quem inaugurou essa era de bi-combustividade e talvez tenha sido o precursor da idéia do motor de um único carro utilizar combustíveis diferentes foi o ex-vereador Jânio Mendes, pré-candidato a Assembléia Legislativa pelo PDT.


    Imaginem amigos, que o vereador, na época da virada da década de 80 para 90, como presidente da Câmara dos Vereadores de Cabo Frio, ele justificou despesa de 50 mil litros de álcool em notas fiscais. Apesar do absurdo gasto de combustível, o vereador Jânio Mendes cometeu um pecado muito maior na justificativa dos gastos com o combustível: os carros da Câmara dos Vereadores de Cabo Frio eram todos a gasolina.


    Bom, Jânio deu mole e não patenteou a idéia que foi absorvida pela indústria automotiva nacional e deu margem a que outro político usasse a tecnologia para justificar seus gastos na era atual.


    Se Paulo César conseguiria cruzar o país 13 vezes do Oiapoque ao Chuí, levando-se em conta a mesma média de gastos de 10 km por litro, Jânio conseguiria chegar à Lua que dista 380 mil quilômetros da Terra. Bom, o problema, nesse caso, é que o combustível não seria suficiente para voltar. Como ele não foi à Lua, ficou por aqui mesmo, foi eleito outras vezes para a vereança e o caso das notas de etanol para justificar os gastos de carro a gasolina, nunca mais foi ventilado, caiu no esquecimento.


    Na época foi um escândalo.


    Paulo César e Jânio passam assim para a história como políticos bi-combustível.


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