TAMOFLU MESMO!
ESQUEMA DE DESVIO DE TAMIFLU NA SECRETARIA DE SAÚDE DE CABO FRIO
Enquanto pessoas morrem mundo afora vítimas da gripe suína, necessitando de remédios para sobreviver, em Cabo Frio, se verifica um desvio do principal medicamento para combter a gripe suína. O comandante do Corpo de Bombeiros de Cabo Frio, Marcelo Pinheiro detectou esta semana um esquema de desvio do medicamento Tamiflu, indispensável ao tratamento do vírus H1N1. Imagine essa pouca vergonha acontecendo em Cabo Frio! Gente sofrendo com a perda de entes queridos em razão da gripe e na capital cultural da Região dos Lagos a lambança. Só no Estado do Rio 55 pessoas já morreram vítimas da doença. O comandante verificou que foram expedidas 200 receitas do medicamento que é retirado no Corpo de Bombeiros, responsável pela distribuição do medicamento em cada região.
O caso foi descoberto no dia 18 deste mês quando o funcionário do setor de faturamento do HCE (Hospital Central de Emergência) de Cabo Frio, Flávio Oliveira, conhecido como Flávio 20 mil, foi ao Corpo de Bombeiros de Cabo Frio fazer a retirada de 15 caixas do medicamento usado no tratamento da gripe A. O comandante dos Bombeiros de Cabo Frio, disse que não fez a entrega já que ele tinha sido alertado por uma denúncia anônima sobre fraude no pedido.
Para retirar o medicamento é necessário apresentar o formulário expedido pela secretaria Estadual de Saúde e receita, assinada por um médico da rede pública, como recomenda o Governo Federal. Aparentemente tudo estava correto, mas tinha um problema: nomes de pacientes eram usados para pegar o remédio, mas eles não receberiam o medicamento e nem estariam com a doença, fato que foi confirmado pelo comandante do quartel dos Bombeiros de Cabo Frio.
As receitas eram assinadas pelo médico Antônio Roberto Soares Coutinho. Flávio teria procurado o médico, supostamente a mando da direção do hospital, e pedidas folhas de receitas em branco, só com a assinatura do médico. Mas o diretor do hospital nega.
A polícia de Cabo Frio investiga se houve a participação de outras pessoas no esquema de desvio de Tamiflu e o delegado Daniel Bandeira deverá solicitar ao Instituo de Criminalística Carlos Éboli exame grafotécnico das caligrafias do médico e de Flavio 20 mil porque há uma controvérsia: o médico teria assinado as receitas em branco e Flavio, ao contrário, teria dito que preenchia as receitas e o médico assinava.
A polícia quer saber se o medicamento seria vendido no mercado negro. O delegado Daniel Bandeira, acredita que outros médicos também tenham participado do esquema. Um dos motivos levados em conta nas investigações é o valor comercial do medicamento: em torno de R$ 450 a caixa com dez comprimidos.
Até agora apenas o médico acusado de envolvimento na fraude prestou depoimento, os outros suspeitos serão ouvidos na semana que vem.
O diretor do Hospital Central de Emergência, Vicente Amado, nega que tenha partido dele a ordem para que médicos assinassem receitas falsas para retirada do medicamento no Corpo de Bombeiros. A direção do hospital abriu uma sindicância para apurar as responsabilidades. Ele tentou explicar a prescrição do remédio contra a gripe A para pelo menos 15 pacientes que nunca tiveram nem a suspeita da doença falando em troca de receitas: “Houve uma troca nas pastas onde ficam os formulários. Na verdade, não seriam 15 pacientes, seria um número menor, a nossa média de emissão diária de Tamiflu para pacientes em observação é de quatro a cinco por dia”, informou o diretor.
TÁ BEM, A GENTE FAZ UMA FORÇA PARA ACREDITAR!
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1 Comentários:
Eu mantenho um blog onde procuro expor um pouco o que ocorre em Tamoios de forma imparcial. Se quiser divulgar suas ideias abro o espaço para que o Sr tenha mais um canal de divulgação.
Victor Viana
Por Estudando a desordem, às 6 de setembro de 2009 às 15:48
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